DISSERTAÇÕES DE MESTRADO E TESES DE DOUTORAMENTO
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Browsing DISSERTAÇÕES DE MESTRADO E TESES DE DOUTORAMENTO by Subject "(re) centralization"
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- Mudanças organizacionais, culturais e pedagógicas nas escolas do 1ºCiclo: novos percursos da autonomia e de avaliação das escolas: um estudo de casoPublication . Gama, Ana Cristina Batalha Bernardo; Dias, Mariana da ConceiçãoAs escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico foram, durante quase um quarto de século, regidas pelo mesmo modelo de gestão. Mantiveram-se, por isso, à margem das mudanças verificadas nas escolas preparatórias e secundárias e das experiências gestionárias ensaiadas no início da década de 90. É neste contexto que deve ser compreendida a implementação do Decreto-Lei nº 115-A/98, que não altera apenas a regulação das escolas do 1º Ciclo, mas também as constitui em agrupamento com outras instituições. Perante isto, pretendemos, com esta investigação, saber quais foram as mudanças realizadas com a implementação deste decreto e analisar a participação dos professores neste processo. O estudo, de natureza qualitativa, foi realizado em duas escolas do 1º Ciclo que fazem parte de um agrupamento de escolas, do concelho de Cascais. Este trabalho, que envolveu a realização de entrevistas, observações e análise documental, teve como objectivo principal conhecer a perspectiva dos professores do 1º ciclo em relação ao impacto do actual modelo de gestão, nas estruturas organizacionais, nas culturas profissionais e nas práticas pedagógicas. A análise efectuada permite-nos constatar a existência de um sentimento muito forte de perda de autonomia, pedagógica e organizacional, associada à implementação deste modelo. Os resultados sugerem que, apesar do Decreto-Lei nº115-A/98 defender a descentralização, a participação da comunidade educativa e a devolução das competências às escolas nos domínios, organizacional e estratégico, tal não se verifica no agrupamento em estudo. Não existe uma participação activa da comunidade nem foram devolvidas competências às escolas. O caminho da autonomia tão esperado nas escolas não passou, como outros autores têm defendido, por uma (re) centralização dos poderes na tutela