As comunidades de imigrantes não são entidades imóveis que, passivamente, são alvo
de legislação e medidas várias de controlo e regulação dos fluxos migratórios. Pelo
contrário, continuamente desenvolvem os seus próprios esforços com vista à integração,
interpelando o estado a desenvolver políticas mais inclusivas e democráticas. Neste
sentido, as associações de imigrantes ou seus descendentes traduzem formas
organizadas de exercício da cidadania, constituindo-se como actores fundamentais das
dinâmicas de integração.