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- Seminário Educação InclusivaPublication . Anguita Acero, Juana María; González Olivares, Ángel Luis; Navarro Martínez, Óscar; Torres Carrero, María del Carmen; Amo Chicharro, María del Carmen del; Ponce Blázquez, Esther; Barros, Daniela Melaré Vieira; Dias, Isabel de Barros; Gronita, JoaquimO Seminário de Educação Inclusiva, promovido pelo Projeto Acessibilidades da Universidade Aberta (UAb), realizou-se a 3 de junho de 2025, em formato híbrido. O evento reuniu investigadores, docentes e especialistas da Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha) e da Universidade Aberta (Portugal) para refletir sobre os desafios e caminhos da inclusão no contexto educativo, com ênfase nas práticas pedagógicas e nas condições de acessibilidade no ensino superior. A sessão de abertura foi conduzida pela Profª Dr.ª Isabel Barros Dias, da coordenação do Projeto Acessibilidades da UAb. A intervenção inicial destacou a importância de consolidar uma cultura institucional voltada para a inclusão, articulando políticas, formação docente e infraestruturas acessíveis. Enfatizou-se ainda a necessidade de cooperação internacional como via de enriquecimento das práticas educativas. A Mesa-redonda I, moderada por Isabel Barros Dias, esta mesa abordou a conceitualização da inclusão e apresentou a perspetiva espanhola sobre o tema. Juana María Anguita Acero, Ángel Luis González Olivares e Óscar Navarro Martínez (Universidad de Castilla-La Mancha) analisaram os avanços legislativos e pedagógicos em Espanha no domínio da inclusão. Realçaram que a inclusão não se limita à integração física de estudantes com deficiência, mas implica transformar a cultura escolar, garantindo uma participação plena e equitativa. María del Carmen Torres Carrero, María del Carmen del Amo Chicharro e Óscar Navarro Martínez (Universidad de Castilla-La Mancha) apresentaram experiências de aplicação de metodologias ativas em contextos universitários, sublinhando os benefícios da aprendizagem cooperativa como instrumento de inclusão e valorização da diversidade. A Mesa-redonda II moderada pelo Prof. Dr. Joaquim Gronita, esta mesa focalizou os desafios relacionados à inclusão de estudantes com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) no ensino superior. Ángel Luis González Olivares e Esther Ponce Blázquez (Universidad de Castilla-La Mancha) partilharam abordagens e adaptações que têm sido eficazes para promover a permanência e o sucesso académico de estudantes autistas. Enfatizaram a importância do acompanhamento personalizado, do respeito à singularidade e da formação continuada de docentes. María del Carmen Torres Carrero (Universidad de Castilla-La Mancha) apresentou estratégias de organização do espaço físico, adaptações curriculares e comunicação acessível, sublinhando que a inclusão exige intencionalidade e planejamento colaborativo. O encerramento do seminário contou com uma síntese dos principais pontos abordados ao longo do dia, destacando: • A relevância das metodologias ativas como facilitadoras da inclusão. • A necessidade de um compromisso institucional com a formação docente e com a criação de ambientes acessíveis. • A contribuição significativa do intercâmbio entre instituições portuguesas e espanholas para o avanço de práticas educativas inclusivas. O Projeto Acessibilidades da Universidade Aberta reafirmou o seu compromisso em continuar a promover a formação, o debate e a investigação sobre acessibilidade e inclusão no ensino superior.
- Projeto AcessibilidadesPublication . Universidade AbertaO Seminário de Educação Inclusiva, promovido pelo Projeto Acessibilidades da Universidade Aberta (UAb), realizou-se a 3 de junho de 2025, em formato híbrido. O evento reuniu investigadores, docentes e especialistas da Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha) e da Universidade Aberta (Portugal) para refletir sobre os desafios e caminhos da inclusão no contexto educativo, com ênfase nas práticas pedagógicas e nas condições de acessibilidade no ensino superior. A sessão de abertura foi conduzida pela Profª Dr.ª Isabel Barros Dias, da coordenação do Projeto Acessibilidades da UAb. A intervenção inicial destacou a importância de consolidar uma cultura institucional voltada para a inclusão, articulando políticas, formação docente e infraestruturas acessíveis. Enfatizou-se ainda a necessidade de cooperação internacional como via de enriquecimento das práticas educativas.
- Integração de imigrantes da Costa do Marfim em LuandaPublication . Muhongo, Orlando Victor; Magano, Olga; Caetano, João RelvãoAs migrações representam a necessidade de mobilidade, que caracteriza o ser humano, e ocorrem independentemente do tempo e do espaço. O sentido e a característica que as migrações assumem têm sido determinadas por fatores de ordem histórica e pelas circunstâncias em que os fluxos migratórios se desenvolvem, sendo que, contextos políticos, económicos e sociais são preponderantes para o sentido de abordagem que vem sendo feita sobre este fenómeno, podendo variar para um quadro político suscetível de gerar fluxos consideráveis (na origem), ou ainda, passível de promover e atrair imigração (no destino), por necessidade de força de trabalho ou por outra razão. A atenção prestada aos fatores de atração e de repulsão dos fluxos migratórios, a necessidade de considerar as envolventes do estabelecimento de imigrantes nas sociedades anfitriãs, o estudo das diversas nuances atinentes à integração de imigrantes na sociedade de acolhimento, a sua relação com a identidade, com as instituições e as populações locais, assim como o resultado do estabelecimento no território de destino, o impacto dos contactos quotidianos e das trocas culturais nos modus vivendi dos imigrantes, para além dos reflexos deste cruzamento na sociedade acolhedora, constituem vertentes de análise para uma compreensão mais abrangente do fenómeno migratório em geral, bem como constituem o leitmotiv da abordagem específica focalizada na realidade angolana. A maioria dos imigrantes em Angola é oriunda de países da África Subsaariana, sobretudo imigrantes da região ocidental de África, da qual faz parte a comunidade de cidadãos da Costa do Marfim, que tem Luanda como lugar de residência. O objetivo desta investigação é conhecer como vivem os imigrantes costa-marfinenses e a sua integração na sociedade angolana. Para o efeito, recorreu-se a uma metodologia mista, com a aplicação de entrevistas a interlocutores privilegiados e inquéritos a imigrantes costa-marfinenses. Os resultados permitem perceber as várias dimensões do processo de integração e os constrangimentos da vida quotidiana destes imigrantes. A principal conclusão é a de que apesar de respeitar os direitos individuais e coletivos dos imigrantes, assim como não interferir nas práticas culturais e identitárias dos mesmos, o Estado angolano não financia nenhum tipo de ação em prol da comunidade costa-marfinense em Luanda, e não existe a garantia da participação dos mesmos de forma ativa e inclusiva na sociedade de acolhimento.