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- Contributos das tecnologias digitais na educação para a saúde do adolescente: estudo exploratório sobre a recetividade dos profissionais de saúde a um curso em B-Learning - Healh4teensPublication . Alves, Maria João Correia Cavaco dos Reis; Morgado, Lina; Paiva, AnaAs tecnologias digitais estão presentes em quase todos os setores da sociedade, permitindo inúmeras possibilidades, especialmente na área da saúde. A inteligência artificial pode contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Segundo Varsori e Pereira (2020), a ascensão das tecnologias é um fenómeno global, presente em diversas esferas da vida, tornando a existência online uma realidade. Os adolescentes são nativos digitais e estão profundamente envolvidos com a tecnologia, transcendendo os binários real/virtual e online/offline, conforme Livingstone (2024). Os profissionais de saúde devem considerar o elemento digital como um canal de comunicação com os adolescentes. Esta dissertação procura conhecer a recetividade dos profissionais de saúde à criação de um curso ou programa em b-learning com conteúdos de Educação para a Saúde na área da adolescência, integrando o microlearning e o digital storytelling, com o objetivo de facilitar as práticas clínicas recorrendo ao elemento digital que pode funcionar também como um mediador na relação terapêutica. A pesquisa avaliou a recetividade, através de inquérito por questionário, de 100 profissionais de saúde em Portugal, predominantemente enfermeiros. Na investigação utilizou-se uma metodologia mista qualitativa e quantitativa. Os resultados mostraram grande recetividade à criação de um programa digital, destacando vantagens como a interatividade, a facilidade de acesso e a proximidade dos adolescentes às tecnologias. Os profissionais têm uma perceção positiva do papel das tecnologias reconhecendo o seu potencial de transformação das intervenções e de modernização dos serviços. A transformação digital na saúde, embora promissora, não se pode afastar da humanização dos cuidados. As temáticas sensíveis, nomeadamente a saúde sexual e reprodutiva e a saúde mental, foram identificadas como áreas onde o digital se poderá tornar particularmente útil. No entanto, a maioria dos profissionais considerou a componente “presencial física” fundamental, sugerindo que o digital deve complementar, mas não substituir as interações face a face. O estudo aponta para a necessidade de se desenvolver um programa que combine elementos interativos e experienciais adequados ao perfil dos adolescentes, e que simultaneamente motive os profissionais a utilizarem ferramentas tecnológicas nas suas práticas.
