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- Cocriação de recursos educacionais digitais abertos potenciada por uma supervisão pedagógica colaborativa no Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto LouroPublication . Tomás, Cecília; Teixeira, AntónioO movimento da educação aberta traz consigo a possibilidade da democratização do acesso à informação e ao conhecimento. É neste contexto que surge, também, o movimento dos recursos educacionais abertos, aos quais se juntam, agora, os digitais. Associado a este movimento, estão os conceitos de colaboração, criação e partilha que podem ser apropriados através de comunidades de aprendizagem e prática. Desta apropriação, e com vista à mudança, a aposta e o apoio das lideranças e uma supervisão colaborativa vertical, mas essencialmente horizontal interpares, fomentam a formação, a experimentação, o erro, a procura de soluções e a reflexão sobre a ação. Permitem, ainda, a criação de espaços maker, dentro e fora da sala de aula, onde se desenvolvam cocriações e partilhas. Fazer e Aprender no Digital é o projeto que implementa os princípios e traça os objetivos técnicos e tecnológicos, pedagógicos, legais e éticos. O Clube de Ciência Viva na Escola Cocriação de Recursos Educacionais Abertos, nascido no âmbito do projeto, ainda em piloto, Fazer e Aprender no Digital é a resposta no âmbito da cocriação que permite, ainda, a agregação de recursos físicos e digitais. No contexto destes projetos promove-se uma desconstrução, se não de mentalidades, pelo menos de práticas que levam à transformação da realidade da aprendizagem. Isso é feito com recurso a práticas colaborativas e partilhadas que têm promovido a cocriação e a validação interpares de recursos educacionais digitais abertos cocriados e agregados em Plataformas institucionais do Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro.
- Desenvolvimento de uma bolacha com incorporação de farinha de inseto comestível: avaliação da aceitabilidade global e da resposta emocional por crianças em contexto escolarPublication . Amaro, Pedro Daniel Calado; Moura, Ana Pinto de; Cunha, Luís MiguelOs insetos edíveis são um importante contributo para uma alimentação mais sustentável, enquanto fonte proteica que compatibiliza benefícios ambientais e nutricionais, e alternativa à carne tradicional. O estudo das perceções das crianças relativamente aos insetos edíveis é particularmente relevante na definição de estratégias para aumentar a sua aceitação em países ocidentais. O objetivo principal deste estudo foi a avaliação da aceitabilidade global e resposta emocional (nível de nojo) a bolachas (doces e salgadas) com incorporação de farinha de insetos edíveis, por crianças portuguesas dos 10-12 anos, e uma barrinha proteica com farinha de inseto, por crianças portuguesas dos 5-7 anos. Uma amostra de 47 crianças participaram na preparação de 4 receitas de bolachas (2 doces e 2 salgadas) com 4,0% e 8,0% de incorporação de farinha de inseto (espécie Tenebrio molitor) e cenoura de um produtor biológico local. A aceitabilidade foi avaliada com escalas hedónicas e a resposta emocional através de um boletim CATA (Check-all-that-apply) com 11 emojis. Outros dois questionários foram enviados aos pais para avaliar o comportamento alimentar dos filhos (CEBQ) e os motivos de consumo sustentável/aceitação de insetos edíveis. As crianças revelaram boa aceitabilidade e respostas emocionais positivas, com menor preferência pela bolacha doce com 8%. Os pais realçaram a importância da sustentabilidade e da dimensão local e sazonal, afirmam estar familiarizados com insetos edíveis, embora 2/3 nunca tenha experimentado, e revelam nojo de insetos (especialmente visíveis), mas não colocam restrições ao consumo pelos filhos, o que poderá indiciar uma perspetiva de futuro com insetos edíveis.