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- Alice no espaço: feminismo e ficção científica: uma leitura do conto “The Women Men Don’t See”, de James Tiptree Jr./Alice SheldonPublication . Prata, Maria de Jesus Cristina Joana de Sousa; Couto, Anabela Galhardo; Joaquim, TeresaEsta dissertação pretende dar a conhecer uma escritora não traduzida nem publicada entre nós, Alice Sheldon/ James Tiptree Jr., através da leitura do conto “The Women Men Don’t See”, de uma posição de leitura feminista. Inicia-se com uma contextualização do aparecimento da crítica literária feminista, nos anos setenta, seguida por uma breve definição e perspetiva histórica da ficção científica, o género literário em que o conto se insere. Num terceiro momento, apresenta-se um pequeno apontamento sobre a vida e a obra da autora, Alice Sheldon, que publicou sob o pseudónimo masculino James Tiptree, Jr. A dissertação termina com a leitura do conto, que permite abordar temas importantes para a crítica literária e para o feminismo, como sejam os do género e da identidade, e os da (in)visibilidade das mulheres escritoras e das mulheres em geral. Procurámos situar a escrita de James Tiptree, Jr. no seu tempo (anos sessenta e setenta do século XX) e no género literário da ficção científica, mas também procurámos mostrar a sua originalidade e a forma como algumas das suas posições antecipam ideias posteriormente avançadas por outras pensadoras, em relação ao espaço ocupado pelas mulheres. A utilização do pseudónimo masculino permite problematizar a questão da (eventual) diferença na escrita dos homens e das mulheres, e também questionar a nossa posição de leitores e a forma como os nossos preconceitos influenciam as nossas leituras.
- A implementação do projeto de autonomia e flexibilidade curricular no ensino secundário: uma análise de um processoPublication . Pereira, Fernanda Isabel Duarte; Mouraz, AnaO cidadão do século XXI precisa de adquirir um conjunto de competências, de caráter técnico, pessoal e relacional, que lhe permitam adaptar-se a uma sociedade complexa e em constante mudança. São grandes os desafios que se colocam aos sistemas educativos, dado que a escola é o lugar privilegiado para dotar os jovens com as aptidões requeridas. O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) foi pensado para dar resposta àquelas exigências e de fazer aprender as escolas e os professores a serem agentes ativos do currículo. Este projeto visou a “promoção de melhores aprendizagens indutoras do desenvolvimento de competências de nível mais elevado” permitindo a criação de domínios de autonomia curricular ao nível das áreas disciplinares, disciplinas e respetiva carga horária “de forma flexível e contextualizada, reconhecendo que o exercício efetivo de autonomia em educação só é plenamente garantido se o objeto dessa autonomia for o currículo.” (Despacho nº 5908/2017). Muitas escolas aderiram de imediato a esta proposta de flexibilização e autonomia curriculares, mas constatou-se que o faziam, sobretudo, nos níveis de educação básica. Conscientes desta circunstância, o presente estudo quis saber como é que uma escola que só tem ensino secundário implementou o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular. Foram seus objetivos avaliar a eficácia desta política educativa a partir do modo como os seus atores, num contexto particular, a entenderam e praticaram nos seus eixos fundamentais. Em termos operativos tratou-se de identificar os desafios, as necessidades e as oportunidades que se colocaram a todos os atores educativos envolvidos, que no caso foram as lideranças de topo e intermédias, alguns professores responsáveis pela implementação do projeto e os representantes dos alunos (delegado e subdelegado das turmas envolvidas). Em concreto, este é um estudo de caso único, global e exploratório, de natureza qualitativa, cujos instrumentos de recolha de dados consistem na entrevista semiestruturada, em grupos focais e na análise documental. Pudemos concluir que a experiência de inovação ficou muito aquém do que seria possível. Apesar de alguns resultados que se descrevem obtidos no 1º ano de implementação do projeto, a escola não conseguiu ultrapassar os contratempos que foram surgindo, nem colocar a autonomia e flexibilidade curricular ao serviço dos alunos e da própria escola.
- As humanidades e a tecnologia podem ajudar os migrantes a melhorar a pronúncia… e a integração em PortugalPublication . Castelo, AdelinaAdditional language learning and consequently also pronunciation development are important tools for a full integration into a new community, especially for those who must communicate orally on a daily basis and who wish to be integrated into the target-language speakers’ society, as in the case of most migrants in a host country. To achieve these goals, migrants can use free digital tools, whose design is based both on knowledge from the humanities’ field and technology. Actually, Technology-Enhanced Language Learning (TELL) is currently a very lively field and an extremely fruitful output from the cooperation between humanities and technology. This presentation aims precisely at illustrating how TELL can help migrants in Portugal to reach a good level of pronunciation (especially in terms of intelligibility and comprehensibility), considering that such an achievement might foster their integration in the country. It will include three parts: (1) reasons and strategies to improve pronunciation, according to the scientific literature in the arts and humanities’ field; (2) a sequence illustrating the use of free digital resources to practice a pronunciation property of European Portuguese; (3) concluding reflections on the role of humanities and technology in fostering migrants’ integration through language learning.