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- O ensino e a aprendizagem de ciências na educação do campo: desafios e possibilidadesPublication . Barros, Ivaldete Tijolin; Andrade, Maria FilomenaA presente pesquisa teve como objetivo analisar se o ensino de ciências na Educação do Campo relaciona o processo de ensino e aprendizagem de ciências à cultura local, aos saberes e fatos do cotidiano dos educandos, de forma que seja atribuído sentido aos conteúdos ministrados nas aulas. A mesma está inserida no tema geral “Competências chave para a inclusão na sociedade multicultural e digital”, da Universidade Aberta de Portugal, e consiste em investigar por meio de um Estudo de Caso como tem se desenvolvido o ensino de ciências na Educação do Campo, no Brasil. A mesma se fundamenta na abordagem qualitativa para a compreensão e visualização do objeto estudado. A população estudada foi composta por professores, pedagogos e alunos de escolas do campo, Ensino Fundamental II (6ª a 9ª Anos) da rede pública estadual, pertecentes ao Núcleo Regional de Educação – NRE de Umuarama, estado do Paraná, Brasil. A modalidade escola do campo atende a comunidades rurais formadas por pequenos agricultores, ribeirinhos, sem-terra, arrendatários, parceiros, assalariados, volantes e assentamentos rurais, entre outros. Para viabilização deste estudo e a obtenção dos dados foram utilizados inquéritos por questionários com os alunos, seus professores e pedagogos em 12 escolas de Educação do Campo do NRE de Umuarama. A metodologia prevista para o inquérito por questionário contou com parte das questões objetivas (80%) e partes subjetivas (20%). Após a coleta das informações, foi realizada a análise qualitativa dos dados para a obtenção dos resultados. Conclui-se que, os estudantes das escolas do campo querem e esperam um ensino de ciências desafiador, inovador e que traga propostas diferenciadas de aprendizagem para promover a pesquisa e a investigação a partir da realidade do campo, da localidade, dos problemas que lhe dizem respeito. Observou-se a dificuldade dos educadores em contextualizar o conhecimento científico ao cotidiano dos educandos das escolas pesquisadas, o que denota a necessidade de formação continuada direcionada a Educação do Campo, que prepare melhor esses educadores, capacitando-os a promover um ensino capaz de analisar de forma crítica a realidade da Escola do Campo para transformá-la.
- Liderança, fatores demográficos e profissionais: seu impacto na motivação: o caso da Escola Básica e Secundária D. Lucinda AndradePublication . Gonçalves, Cláudia Andreia Freitas; Silva, Victor Paulo Gomes daA motivação no trabalho e a liderança têm vindo a ser apresentadas como variáveis centrais na vida organizacional. A presente dissertação visa contribuir para o melhor conhecimento desta realidade, focalizando-se na análise de fatores de motivação dos docentes da Escola Básica e Secundária Dona Lucinda Andrade (EBSDA). Apesar da relevância do tema, quase não existem estudos sobre esta temática aplicados aos estabelecimentos de ensino público na Região Autónoma da Madeira (RAM), uma lacuna que urge preencher, a fim de melhorar a gestão das respetivas instituições escolares. Em termos metodológicos, esta dissertação constitui um estudo de caso. Foi aplicado um inquérito por questionário, constituído por questões fechadas, ao qual responderam 63 docentes (n = 63) do respetivo estabelecimento de ensino público; e o tratamento estatístico teve como componente descritiva e outra inferencial. Após o tratamento estatístico dos dados recolhidos, os resultados apontam no sentido de os gestores das escolas públicas terem nas suas mãos um instrumento que poderá elevar a motivação dos docentes e, consequentemente melhorar o seu desempenho profissional. Em termos gerais, os respondentes consideram que os estilos de liderança autoritário e democrático – principalmente este - influenciam positivamente a sua motivação laboral. Os resultados também apontam que os docentes com mais idade (entre 36 a mais de 45 anos), apenas atribuíram mais importância a um item dos fatores motivacionais intrínsecos em relação aos docentes de menor idade (entre menos de 25 a 35 anos). Finalmente, os docentes do género feminino da EBSDLA apenas deram maior importância, face aos do género masculino, a dois dos fatores motivacionais extrínsecos. Em suma, podemos afirmar que os fatores motivacionais variam muito escassamente consoante o grupo etário e o género dos docentes da EBSDLA; não se verificando qualquer variação consoante a antiguidade profissional.