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- Framing social media and web-based communities within the COVID-19 pandemic: enduring social isolation and subsequent deconfinementPublication . Isaias, Pedro; Miranda, Paula; Pifano, SaraAs images circulate of people, all around the world, watching their cities from their windows and balconies, a sense of solemnity emerges. The COVID-19 pandemic forced millions of people to seclusion in an attempt to control contagion. The social isolation deriving from the adoption of containment strategies have displaced social interaction to online settings. Social media and web-based communities assume an increasingly central role in this scenario of pandemic, with an ever-growing number of people turning to these platforms to maintain social connection, to obtain information and to keep a sense of community. This paper aims to examine and frame the role of social media and web-based communities in the context of the COVID-19 pandemic. It reviews current literature to propose a framework based on five main purposes of social media use and web-based communities: preserving physical health, promoting mental health, tending to education/business, searching and sharing information and socializing.
- A universalidade da violência contra as mulheres na sua singularidade: abordagens fenomenológico-existenciais sobre crimes de gênero em Umuarama-PRPublication . Silva, Renata Ortiz da; Joaquim, Teresa; Silva, Claudinei Aparecido de Freitas daEsta pesquisa caracterizou a violência doméstica sofrida por mulheres, um tema que tem sido objeto de estudo no âmbito nacional e internacional. No Brasil, a legislação que ampara os aspectos legais da mulher em situação de violência é a Lei Nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O objetivo central deste trabalho é analisar a violência contra a mulher a partir de 11 relatos de mulheres atendidas na Delegacia da Mulher (DM) de Umuarama - Paraná – Brasil, a fim de compreender: como a singularidade e a universalidade se encontram em um relato com situações de violência de gênero? Quais elementos impedem a mulher de romper e/ou resistir quando há situação de violência? As hipóteses levantadas foram: o papel histórico da mulher na sociedade atrelado à submissão ao homem, bem como a ausência do Estado em proporcionar segurança para a mulher, o que, por muitas vezes impossibilita romper o quadro de violência que vivencia. O processo de investigação foi ancorado no levantamento de referencial teórico e estudo de caso. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada. Para a análise dos dados, utilizou-se o método progressivo-regressivo, proposto por Sartre no quadro de sua fenomenologia existencial. A partir desta pesquisa, constatou-se que a violência psicológica e/ou verbal esteve presente em todas as entrevistas realizadas, e que a violências física, ameaça, coação e descumprimento de medida protetiva, foram outras configurações que a violência assumiu entre as entrevistadas, sendo que seus maridos/companheiros foram os agressores. Como justificativa para não romper o relacionamento diante das agressões, as entrevistadas relataram o seguinte: medo do agressor, instabilidade financeira e falta de apoio familiar, que na perspectiva sartriana podem ser consideradas como má-fé. As sequelas da violência vivenciada dividem-se em: físicas (hematomas), psicológicas (processos depressivos, ansiedade, e tentativas de suicídio) e sociais (isolamento social). No que se refere às relações familiares, algumas entrevistas descrevem histórico de violência na sua família de origem. Sobre o atendimento ofertado, as entrevistadas afirmam conhecer somente a delegacia da mulher, e terem acesso a poucas informações sobre seus direitos. A investigação nos mostrou que as hipóteses levantadas nesta pesquisa foram confirmadas e que os dados resultantes desta pesquisa fornecem subsídios para que o município de Umuarama-PR repense e reorganize a oferta de políticas públicas para mulheres.