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- A biblioteca escolar enquanto polo dinamizador do trabalho colaborativo e do cruzamento de saberes: reflexão crítica de uma práticaPublication . Salgado, Bernardo d'Orey; Vasconcelos, Ana IsabelO trabalho colaborativo e o cruzamento de saberes apresentam-se como elementos prementes à necessária renovação das práticas pedagógicas atuais e sua adequação aos desafios da sociedade de informação e de um mundo cada vez mais global. Esta renovação surge reforçada pelas mais recentes medidas legislativas de flexibilização curricular e de definição do perfil dos alunos do século XXI. Infelizmente as transformações educativas têm encontrado recorrentemente uma generalizada resistência à mudança, o que resulta em aulas estandardizadas e num saber redutor centrado nos conhecimentos do professor e nos conteúdos dos manuais escolares. As bibliotecas escolares desempenham, neste contexto, um papel fulcral, podendo e devendo ser um elemento central para a revitalização dos panoramas educativos. A colaboração entre o professor bibliotecário e os diferentes professores curriculares pode ser um fator importante para se romper com os paradigmas vigentes e unir esforços no desenvolvimento de dinâmicas mais estimulantes. Os contributos que a equipa de uma biblioteca escolar e um professor bibliotecário podem ter na dinamização da BE e do currículo, num caminho de crescente colaboração e de cruzamento de saberes é, portanto, o tema principal deste estudo. Numa primeira parte são abordadas diferentes perspetivas nacionais e internacionais sobre as temáticas em estudo. Na segunda parte é descrito um plano de intervenção específico de dinamização de uma biblioteca escolar. A terceira parte é dedicada à analise de entrevistas a alguns dos intervenientes no processo de dinamização da BE em estudo. A metodologia utilizada foi o estudo de caso numa perspetiva qualitativa de investigação de cariz autorreflexivo, centrada na análise de conteúdo das entrevistas realizadas. No final deste trabalho identificam-se pontos fortes e fracos do trabalho desenvolvido, os elementos que neste caso foram potenciadores e constrangedores dos objetivos traçados, bem como as limitações inerentes, e conclui-se, sublinhando a importância de um plano de dinamização focado em necessidades identificadas e na promoção do trabalho colaborativo e de cruzamento de saberes.
- Equações da mecânica celeste: alguns aspetos de integração numéricaPublication . Jacinto, Mara Filipa Teodoro; Costa, Fernando Pestana da; Serranho, PedroA dissertação aqui apresentada baseia-se nas equações da Mecânica Celeste. Este trabalho foca-se nas órbitas dos planetas do Sistema Solar. Em primeira aproximação, as órbitas são elipses, que foram descritas por Kepler nas suas três leis do movimento. Newton descreveu, na sua segunda lei, a alteração do movimento de um corpo, relacionando-o com a força aplicada neste. A lei da gravitação universal indica que a força gravítica entre quaisquer corpos é proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre estes. A relação entre estas duas leis pode ser aplicada a um sistema de n corpos, como é o caso do nosso Sistema Solar. As órbitas dos planetas podem ser descritas pelas equações do movimento, que podemos escrever em função das derivadas temporais dos vetores posição e momento linear. Estas derivadas estão relacionadas com as derivadas do Hamiltoniano do sistema. Utiliza-se o Hamiltoniano para representar a energia total do Sistema Solar, pois este é um sistema conservativo, isto é, a sua energia permanece constante ao longo do tempo. A aplicação numérica ao problema do Sistema Solar utiliza a equação diferencial que relaciona o Hamiltoniano com a posição e o momento linear. Para resolver numericamente esta equação diferencial utilizaram-se três métodos: o método de Euler explícito, o método de Euler simplético e o método de Störmer-Verlet. O método de Euler explícito foi utilizado apenas como referência, pois não é adequado a sistemas conservativos. Os restantes métodos são adequados a sistemas conservativos e apresentam resultados mais próximos aos da elipse teórica e dos dados calculados pelo JPL/NASA. Contudo, estes métodos apresentam algumas dificuldades, nomeadamente, o cálculo dos erros começa a afastar-se da ordem de convergência dos métodos à medida que os dados se afastam das condições iniciais, pois o baricentro do Sistema Solar destes métodos não se encontra na origem do referencial utilizado.