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- Isabel de Aragão, Rainha Santa, no período medieval e na atualidade, uma visão comparatista entre textos literários e historiográficosPublication . Costa, Isabel Maria Marques; Dias, Isabel de BarrosFilha de D. Pedro III de Aragão, esposa do Rei D. Dinis, sexto rei de Portugal, Isabel de Aragão, canonizada pela Igreja Católica, foi objeto de inúmeros estudos de cariz historiográfico, assim como biografias e romances históricos sobre a sua vida. Tendo em conta que a contemporaneidade continua à procura de figuras e mitos medievais, o romance histórico e as biografias promovem narrativas sobre este período, reconstruindo e relevando o passado histórico. Pretende-se neste estudo apresentar uma visão comparativa do que sobre a rainha Santa Isabel foi veiculado por quatro obras: o texto editado em 1921 por José Joaquim Nunes, Vida e Milagres de Dona Isabel, Rainha de Portugal; o romance de Vitorino Nemésio, Isabel de Aragão Rainha Santa, editado em 2002; a biografia de Maria Filomena Andrade, com o título Isabel de Aragão Rainha Santa, Mãe Exemplar, de 2014; e, por último, o romance histórico de 2016, de Isabel Machado, A Rainha Santa. Tentámos reconstruir uma imagem desta personalidade, focando a sua dupla faceta, histórica e literária / mítica. Neste sentido, analisámos, sobretudo, a forma como a Literatura se apropriou dos dados históricos, apresentando as diferentes descrições que os autores elaboraram sobre os acontecimentos vividos pela Rainha Santa Isabel, de modo a apreciar a originalidade de cada autor na sua abordagem à vida da mesma.
- Aprendizagens essenciais, metas curriculares e problemas de inversão em matemática APublication . Reis, Carlos José Cardoso dos; Araújo, JoãoDesde a introdução do décimo segundo ano, no ano letivo de 1980/81, que os programas de matemática sofreram algumas transformações. O programa de matemática via ensino vigorou desde 1980/81 até ao ano letivo de 1994/95. Era um programa bastante teórico sem qualquer recurso a tecnologias. A partir desse ano letivo até 2001/02 vigorou um programa que assentaria essencialmente nas novas tecnologias, passando a Lógica e a Teoria de conjuntos a serem conteúdos transversais no ensino da matemática. O raciocínio hipotético dedutivo passou a não ser essencial ao novo ensino da matemática, centrando-se mais o ensino na utilização da calculadora gráfica. Como consequência, os alunos que prosseguiam estudos tinham grandes dificuldades, principalmente nos cursos de engenharia e de matemática. Com a introdução do programa de 2001 pouco se alterou nesse aspeto. Assim, elaborou-se um programa com metas curriculares em 2014, no qual a Lógica e a Teoria de Conjuntos passassem a ser domínios independentes e lecionados no início do décimo ano, limitando-se a utilização da calculadora gráfica a domínios onde é essencial, como por exemplo, o estudo gráfico de funções e ao cálculo de alguns resultados numéricos (ex. cálculo de alguns valores numéricos de funções algébricas irracionais e funções transcendentes). A principal dificuldade dos docentes no cumprimento das metas era a sua extensão, daí o surgimento das aprendizagens essenciais. No entanto, devido à sua falta de clareza e aparente falta de elos de ligação, estas geraram alguma confusão, principalmente o facto de estar expresso que a Lógica passaria a ser um conteúdo transversal, não sendo verdade uma vez que a Lógica bivalente passou a ser aprendizagem essencial da disciplina de Filosofia. O principal objetivo desta dissertação é a elaboração de uma articulação cuidada das aprendizagens essenciais com as metas curriculares e propor exercícios de inversão de geometria analítica que se poderão estender a outros domínios. Tal advém do facto de nos cadernos de apoio do programa das metas de 2014 este tipo de exercícios serem inexistentes ou exíguos.