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- Relações interculturais na Europa: uma perspetiva na imprensa portuguesa entre 2013 e 2015Publication . Mateiro, Júlio Omar Affonso; Marques, Maria do CéuEsta dissertação tem como principal objetivo perceber se os conceitos e paradigmas atuais sobre interculturalidade e espaço público encontram eco na imprensa nacional e contribuem para a formação e estruturação da sociedade. A crise dos refugiados reforçou os nossos valores identitários e mostrou a relatividade dos conceitos humanistas. O aumento da entrada de imigrantes muçulmanos na Europa, habituados a exercer as suas crenças noutro ambiente cultural, veio trazer conflitos ao nosso meio ambiente. O âmbito deste estudo reside na reflexão em torno do que poderão ser as bases de uma cultura comum, os preceitos da interculturalidade, que nos permitam adotar relações interculturais saudáveis como forma de estar no mundo. Abordamos a questão do ponto de vista dos estereótipos, a língua, a educação e o modo como, de uma maneira geral, chegamos ao conhecimento do outro e da sua cultura. Tudo isto são ferramentas fundamentais para o desenvolvimento de uma atitude intercultural que promova o entendimento entre os povos. O espaço público e o que ele representa numa sociedade multiétnica, multirreligiosa e multicultural reflete a nossa identidade e modo de vida determinando tanto o presente como o futuro. São também considerados os novos espaços públicos bem como o espaço público sob diversos pontos de vista que não apenas o da comunicação social. Em concordância com o estudo teórico feito, fazemos uma consulta à imprensa escrita portuguesa, entre 2013 e 2015 sobre a crise dos refugiados, procurando desconstruí-la, a fim de detetar se a realidade das notícias e o seu impacto na sociedade e no espaço público vão ao seu encontro, se aproximam ou se afastam. De acordo com o estudo que realizámos, pode concluir-se que a comunicação social influencia a sociedade através da validação ou contestação dos seus valores culturais, e que a sociedade influencia a interculturalidade na transmissão intergeracional desses mesmos valores, formando-se uma sinergia que pode ser negativa ou positiva mas sempre responsabilizante.