Browsing by Issue Date, starting with "2017-09-29"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Ferramentas da WEB 2.0 na biblioteca escolar para a promoção da leitura e literacia digitalPublication . Côrte-Real, Alexandra Maria Franco; Moreira, J. AntónioO universo das tecnologias da informação e comunicação (TIC) é fundamental num novo paradigma de escola do século XXI onde as bibliotecas escolares (BE) têm um papel primordial, não só por serem locais onde o aluno constrói o seu conhecimento, como também por possuírem ferramentas que levam a essa construção. Este novo paradigma leva-nos, ainda a refletir sobre o contributo que a BE poderá dar na inovação do uso das TIC como ferramentas de construção de conhecimento. Os planos de ação da BE e as práticas pedagógicas dos professores não podem ignorar a forma como os alunos interagem, participam e criam informação, partilham ideias, aprendem fazendo, utilizam blogues, redes sociais, telemóveis, podcasts, e se ligam aos seus pares, às comunidades virtuais onde desenvolvem interesses comuns. Todavia, é importante, também, perceber de que forma as BEs se adaptam a esta nova realidade com as diversas ferramentas que a web 2.0 proporciona para promover a leitura digital, como os e-books, os blogues ou os podcasts, e qual o uso que fazem no incentivo a essa mesma leitura digital. Foi com base neste contexto que decidimos desenvolver um estudo que procura analisar o contributo que algumas ferramentas da web 2. 0, como os e-books, os blogues e os podcasts podem dar para a promoção da leitura e da literacia digital. Colocando-nos perante um paradigma construtivista, recorremos a uma metodologia de cariz qualitativo pondo a tónica na revalorização da “pessoa” como sujeito de conhecimento capaz de refletir, de racionalizar, de comunicar e de interagir. Para o efeito, realizámos entrevistas semiestruturadas a dez professores bibliotecários de um Quadro de Zona do Norte do país, que abrange diversos concelhos, tendo posteriormente procedido à sua análise de conteúdo. Da análise e interpretação dos dados, concluímos que os professores bibliotecários auscultados não estão absortos a esta nova realidade web 2.0 marcada pela disseminação recente de ferramentas e serviços. De um conjunto variado de ferramentas e serviços por eles apresentados e que abarcam muitas funções como sugestões de leitura, construção, partilha de recursos, possibilidade de interação entre os utilizadores, estes professores revelam familiaridade com um número assinalável de recursos digitais e apontam as vantagens e desvantagens da sua utilização.
- Mapeando práticas pedagógicas em contextos de diversidadePublication . Silva, Celestina Maria Gomes e; Goulão, FátimaA diversidade está inscrita no código genético de qualquer aula. O primeiro olhar, ao entrar na sala, permite perceber as diferenças físicas dos alunos: a altura, o peso, a cor de pele e o género. Olhando por mais algum tempo, outras diferenças começam a ser percecionadas: diferenças socioeconómicas, culturais, religiosas e até linguísticas. À medida que a relação pedagógica se desenvolve diferenças mais subtis emergem: diferenças no modo como os alunos aprendem, no tempo que le-vam a aprender e no que lhes é possível aprender. Foi neste cenário que filiámos o nosso estudo, com o qual pretendemos saber o modo como os professores per-cecionam a diversidade e analisar o impacto desta perceção ao nível das práticas pedagógicas que desenvolvem. O trabalho de campo decorreu entre o último período do ano letivo de 2013-2014 e os dois primeiros períodos do ano letivo de 2014-2015 e foi realizado a partir de uma amostra constituída por treze professoras Foi um estudo qualitativo que se revestiu de uma natureza exploratória. Como metodologia utilizámos a narrativa e recorremos à entrevista não estruturada de natureza biográfica e às notas de campo como instrumentos de recolha de dados. Dos dados recolhidos inferimos que os sujeitos participantes do estudo são sensíveis à diversidade dos alunos, nomeadamente a que se relaciona com a classe social e as capacidades. Inferimos, ainda, que a perceção de cada um destes domínios de diversidade não tem o mesmo impacto ao nível da atuação pedagó-gica. A este nível, os dados recolhidos permitiram destacar o papel desempenhado pelas experiências pessoais e profissionais, bem como pelo quadro institucional em que a atuação pedagógica dos sujeitos participantes se desenvolve. O estudo aponta, ainda, para a ideia de que não existem momentos do ciclo da carreira do-cente em que os sujeitos da investigação tivessem sido particularmente sensíveis ao trabalho com a diversidade. Por último, percebemos que as práticas levadas a efeito pelos sujeitos participantes, se inserem, na sua maior parte, nos níveis mais simples de integração da diversidade na atuação pedagógica. Destas conclusões inferimos implicações para o domínio da formação inicial e contínua dos professo-res e, ainda, para a reflexão a realizar no âmbito da educação e multi/interculturali-dade.