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- Nota sobre paleocorrentes na formação vermelha de Marco Furado (Península de Setúbal)Publication . Azevedo, Tereza M.; Cardoso, João Luís; Amorim, Ana B.; Figueiras, JorgeEmpregou-se a análise de paleocorrentes, com o intuito de investigar a proveniência do material que constitui a formação vermelha de Marco Furado, descrita em trabalho anterior. Os resultados parecem confirmar as hipóteses aí postas, uma vez que apresentam certa zona da serra da Arrábida como centro emissor do mesmo material. Descreve-se também um achado de indústria lítica no mesmo depósito, o qual permite conferir-lhe um limite de idade máxima.
- Análise por fluorescência de raios X de peças de cobre do castro de LeceiaPublication . Cardoso, João Luís; Gil, Fernando Bragança; Ferreira, GasparFou pieces of the chalcolithic village of leceia (Estremadura-Portugal) have been analysed by the method of X-Ray fluorescence and revealed impurities; it is pointed out the fallibility of the conclusions based on this analysis, both in quality and quantity, of a restricted area, given the varia tion of the alloy composition in distinct zones of the same object. The pieces were described and filted in their archeological context.
- Indústrias pré-históricas nas praias actuais da costa norte da Foz do TejoPublication . Zbyszewski, Georges; Penalva, Carlos; Cardoso, João LuísNeste trabalho os autores, embora reconhecendo não se se tratar de novas estações pré-históricas, não podem deixar de atribuir ao material recolhido uma importância bastante significativa, não só do ponto de vista tipológico, como da variedade de tipos de rocha, empregues na sua confecção. No aspecto tipológico, é de realçar as afinidades mirenses e asturienses de algumas peças recolhidas (picos, machados e pesos de rede), que apesar das suas reduzidas dimensões em relação aqueles encontrados no Baixo Alentejo e no Minho, não deixam de ser os representantes do «Languedocense» costeiro no centro do país mais precisamente na Foz do Tejo, ponto de encontro das indústrias paleolíticas e respectivas fácies do Norte e do Sul. O material agora estudado, embora não tenha sido recolhido em estações bem definidas, não perde de forma alguma o seu valor arqueológico, pois é originário (em especial aquele com afinidades «languedocences») das zonas marginais do Tejo, dado que a matéria prima utilizada está presente nos locais onde foi recolhida. Devemos ainda realçar as dimensões do material de calcário de aspecto acheulense e languedocense, sendo difícil atribuir-lhe uma datação correcta dada a fragilidade e fraca consistência desta rocha, e tendo ainda em conta o meio em que foi recolhido. No entanto se atender-mos à tipologia das peças e aos vários tipos de rochas utilizadas, podemos constatar que: I - Quartzito - Material acheulense e «languedocense». II - Basalto - Acheulense e «Ianguedocense». IlI - Calcário - «Ianguedocense» e peças de tradição acheulense. IV - Silex - Mustierense e Paleolítico superior.
- Vestígios de Praia Calabriana com indústrias da «Pebble Culture» no Alto de Leião : Paço de ArcosPublication . Cardoso, João Luís; Penalva, C.No presente trabalho, noticiam-se vestígios de plataforma de abrasão marinha no Alto de Leião (Paço de Arcos), que pela sua cota (150m), deverá ser considerada como calabriana. À sua superfície dispersam-se pequenos seixos, alguns deles talhados intencionalmente e posteriormente rolados pelo mar, os quais são integráveis no estádio I da «Pebble Culture» marroquina. Do ponto de vista geológico, de acordo com os estudos de alguns autores, podemos considerar a estação agora estudada como contemporânea do segundo ciclo calabriano, já na sua fase regressiva. É pois a mais antiga estação paleolítica dada a conhecer até ao presente em Portugal.
- Contribuição para o conhecimento das indústrias líticas mais antigas do território português: as jazidas com «Pebble Culture» da formação de Belverde - Península de Setúbal (Vilafranquiano médio)Publication . Azevedo, Tereza M.; Cardoso, João Luís; Penalva, C.; Zbyszewski, GeorgesAs peças talhadas descritas neste trabalho fazem parte de um conglomerado constituído por calhaus rolados de quartzito (70%) e quartzo (30%) tendo sido encontradas à superfície do terreno, quando se procedia ao levantamento cartográfico dessa formação e no seu interior, no decorrer das operações necessárias à análise de imbricação, com vista à determinação das paleocorrentes responsáveis pela sua deposição.
- O povoado pré-histórico de Leceia (Lisboa, Portugal): nota prévia sobre a colecção de Álvaro de BréePublication . Cardoso, João LuísDo estudo do espólio que pertenceu a Álvaro de Brée, proveniente do povoado pré-histórico de Leceia (Lisboa/Portugal), resultou o estabelecimento das seguintes sequências culturais, conhecidas pelos sucessivos habitantes, que durante mais de mil anos ocuparam intensamente aquele lugar: 1 - O horizonte calcolítico final, que corresponde a um fundo cultural autóctone existente no litoral estremenho, que, a determinada altura teve influências culturais dos construtores de megalitos do Alentejo e das populações almerienses. 2 - O horizonte calcolítico inicial, resultante da fusão da cultura pré-existente com contribuições, directas ou indirectas, provenientes do Mediterrâneo oriental, por via marítima. 3 - O horizonte calcolítico médio, durante o qual se deu, em nosso entender, uma progressiva independência dos povoados das penínsulas de Lisboa e Setúbal, nos quais se desenvolveu a metalurgia do cobre, bem documentada em Leceia. A abundância da cerâmica decorada em «folha de acácia» e «crucíferas», indica- nos uma época de apogeu, comum aliás a outros povoados desta região, por vezes transformados, nesta altura, em verdadeiros redutos fortificados. 4 - O horizonte calcolítico superior, marcado pela eclosão da cerâmica campaniforme, representada apenas acidentalmente em Leceia. Contudo, ao autor foi possível descortinar uma sequência evolutiva local da «taça de Palmela», a partir de formas atribuídas ao Calcolítico inicial (taças decoradas interiormente), já indicada por outros autores.