Browsing by Author "Souza, Deric Roberto Alves de"
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- Análise documental: a relação das diretrizes para o ensino de línguas estrangeiras da BNCC de 2018 com os conceitos de sociedade em rede e educação híbridaPublication . Souza, Deric Roberto Alves de; Nobre, AnaO presente trabalho relaciona as diretrizes contidas no principal documento educacional do Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de línguas estrangeiras com os conceitos de educação híbrida e sociedade em rede. Esta discussão se baseia na ideia do teórico Manuel Castells de que a sociedade caminha para uma vida cada vez mais em rede e a educação básica não pode ficar apartada dessa rede; sendo assim, uma educação híbrida e mais conectada se faz necessária, principalmente para o ensino de línguas estrangeiras, que é uma aprendizagem que por si só já rompe barreiras e conecta culturas diferentes. As diretrizes contidas na BNCC de 2018 e em outros documentos que se baseiam nela, de autoria do Ministério da Educação do Brasil (MEC), nos fornece as principais ideias de como o governo planeja e pensa a didática e os caminhos para o ensino de línguas estrangeiras nos próximos anos e décadas. Esta relação entre os conceitos de sociedade em rede e educação híbrida nos traçará um panorama das principais dificuldades e facilidades que o Brasil terá no ensino de línguas estrangeiras para os próximos anos, assim como o futuro de um país que ainda sofre com escassez de profissionais que consigam manter uma conversa ou escrever um relatório em outro idioma. Por fim, o trabalho também discutirá a necessidade de uma maior criticidade no ensino de línguas estrangeiras e como a BNCC pode atuar nesta questão, sendo este o principal documento pedagógico do Brasil, pois entendemos, assim como Manuel Castells, que a sociedade em rede é desigual e que os cidadãos desta nova sociedade precisam entender que, apesar dos diversos avanços que a tecnologia nos trouxe, ainda vivemos em uma sociedade cheia de contrastes e de injustiças, onde a própria aquisição de um segundo idioma ainda é um privilégio para poucos. Por isso, além da educação híbrida, não podemos esquecer que precisamos de uma pedagogia mais crítica e emancipadora, onde os alunos se tornem cidadãos conscientes das desigualdades e da opressão que as classes mais baixas sofrem em um país desigual como o Brasil (Freire, 1968)
