Browsing by Author "Carreira, Sandra Maria da Silva"
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- Segurança alimentar na comercialização e perceção do risco associado ao consumo de castanha do Brasil (Bertholletia excelsa)Publication . Carreira, Sandra Maria da Silva; Moura, Ana Pinto de; Cunha, Luís MiguelA castanha do Brasil (fruto da Bertholletia excelsa), considerada de grande importância para a economia local, em torno da floresta Amazônica, tem visto a sua cadeia produtiva ameaçada pelas dificuldades de adequação às atuais exigências dos mercadores importadores, nomeadamente na União Europeia, consequência da ocorrência de elevados índices de contaminação por aflatoxinas, substâncias altamente tóxicas e carcinogénicas para o homem e animais. O presente estudo pretendeu rever as medidas aplicáveis ao nível das tecnologias alternativas de modo a minimizar a ocorrência dos perigos associados ao consumo do fruto, bem como compreender a perceção do consumidor Português em relação aos riscos associados ao consumo de frutos secos em geral, e da castanha do Brasil em particular. O tratamento com ozono, associado a uma separação física das unidades contaminadas, foi identificado como tecnologia de valorização a considerar. Para compreender a perceção do consumidor em relação à segurança alimentar no consumo da castanha do Brasil, foi aplicado a uma amostra de 418 consumidores, um questionário constituído por três partes: a primeira parte avalia a frequência do consumo, seleção da qualidade e práticas de conservação de frutos secos em geral, e de castanha do Brasil em particular; na segunda parte recorreu-se à versão Portuguesa do Perceived Food Risk Index (PFRI), para avaliar a perceção dos riscos associados ao consumo dos frutos; a terceira parte diz respeito à caracterização sociodemográfica da amostra. Os resultados obtidos sugerem que o consumidor Português perceciona ser da sua responsabilidade a proteção dos efeitos nocivos, existir perigosidade associada à ingestão de alimentos contaminados e ser grave para a saúde a ingestão de alimentos com os perigos considerados. No estudo foram identificadas três dimensões do risco, a saber, Receio, Conhecimento e Extensão, denotando uma tendência para aumento do receio e diminuição do conhecimento no caso da castanha do Brasil.
