Browsing by Author "Amadeu, Eduarda"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Dor no período pós‐operatório de nefrectomia laparoscópica com bloqueio do plano transverso abdominal guiado por ultrassom versus infiltração do sítio do trocarte: um estudo prospectivoPublication . Araújo, Ana M.; Guimarães, Joana; Nunes, Catarina S.; Couto, Paula Sá; Amadeu, EduardaO bloqueio do plano transverso abdominal (TAP) é útil para reduzir a dor no pós-operatório de nefrectomia laparoscópica comparado com o placebo. O objetivo deste estudo foi comparar a dor no pós-operatório e a recuperac¸ão após bloqueio TAP ou infiltrac¸ão do sítio do trocarte (TSI) nesse tipo de cirurgia.
- Post-operative pain after ultrasound transversus abdominis plane block versus trocar site infiltration in laparoscopic nephrectomy: a prospective studyPublication . Araújo, Ana M.; Guimarães, Joana; Nunes, Catarina S.; Couto, Paula Sá; Amadeu, EduardaJustificativa: O bloqueio do plano transverso abdominal (TAP) é útil para reduzir a dor no pósoperatório de nefrectomia laparoscópica comparado ao placebo. O objetivo deste estudo foi comparar a dor no pós-operatório e a recuperac¸ão após bloqueio TAP ou infiltração do sítio do trocarte (TSI) nesse tipo de cirurgia. Métodos: Estudo prospectivo e cego com pacientes agendados para nefrectomia laparoscópica. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo TSI: infiltração do sítio do trocarte ao final da cirurgia; Grupo TAP: bloqueio TAP unilateral guiado por ultrassom após a indução. Sevoflurano e remifentanil administrado em perfusão alvo-controlada foram usados para a manutenção da anestesia geral. Paracetamol, tramadol e morfina foram administrados antes do fim da cirurgia. Escala analógica visual (VAS 0---100 mm), para avaliar a dor em repouso e durante a tosse, foi aplicada em três momentos: na sala de recuperação [na admissão (T1) e antes da alta (T2)] e 24 horas após a cirurgia (T3). Os escores de dor com espirômetro de incentivo também foram avaliados em T3. Durante a recuperação, morfina foi administrada como medicamento de resgate, sempre que VAS >30 mm. Os tempos até a ingestão oral, sentar em cadeira, deambulação e de permanência hospitalar foram avaliados 24 horas após a cirurgia. Análise estatística: testet de Student, teste do qui-quadrado e modelos de regressão linear. Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Os dados foram expressos em média (DP). Resultados: Quarenta pacientes foram incluídos no estudo. Os escores do desfecho primário e da VAS não apresentaram diferença estatística significativa entre os grupos (p > 0,05). Os escores VAS em repouso (TAP vs. TSI) foram: T1 = 33 ± 29 vs. 39 ± 32; T2 = 10 ± 9 vs. 17 ± 18 e T3 = 7 ± 12 vs. 10 ± 18. Os escores VAS durante a tosse (TAP vs. TSI) foram: T1 = 51 ± 34 vs. 45 ± 32; T2 = 24 ± 24 vs. 33 ± 23 e T3 = 20 ± 23 vs. 23 ± 23. Os escores VAS com espirômetro de incentivo (TAP vs. TSI) foram: T3 = 21 ± 27 vs. 21 ± 25. O consumo de remifentanil no intraoperatório foi semelhante entre os grupos TAP (0,16 ± 0,07 mcg.kg−1.min−1) e TSI (0,18 ± 0,9 mcg.kg−1.min−1). Não houve diferença no consumo de opioides entre os grupos TAP (4,4 ± 3,49 mg) e TSI (6,87 ± 4,83 mg) durante a recuperação. Os parâmetros funcionais de recuperação não foram estatisticamente diferentes entre os grupos. Conclusões: A analgesia multimodal com bloqueio TAP não mostrou benefício clínico significativo comparado à infiltração do sítio do trocarte em nefrectomia laparoscópica. © 2016 Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este é um artigo Open Access sob uma licença CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/bync-nd/4.0/).