A partir de uma leitura paralela de O bobo, de Alexandre Herculano, e de O Arco
de Sant’Ana, de Almeida Garrett, procuram-se as relações que a ficção destes dois Autores
mantém com a História. Neste sentido, procede-se, relativamente aos dois romances, a
uma análise de alguns dos aspectos da complexa relação a que tanto Herculano como
Garrett foram sensíveis e que ambos problematizaram no próprio texto da ficção.