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- Média-Arte Digital (MAD) na educação para a cidadania: práticas educativas formais e informais no século XXIPublication . Jermias, Sílvia; Carvalho, Isabel Cristina; Soares, Ana Isabel; INVEPA Média-Arte Digital (MAD) preenche o quotidiano visual das crianças e jovens do século XXI. A diversidade de conteúdos digitais, plataformas de informação e comunicação têm vindo a ampliar, nas últimas duas décadas, a investigação na área da MAD, assim como a relação com os públicos mais jovens, nas práticas formais em sala de aula e nas práticas informais. Este artigo explora a triangulação educativa entre a intervenção cívica, a criação em MAD e a comunidade jovem - Currículo, Cultura e Comunidade. Em ambiente de sala de aula - Cidadania e Desenvolvimento - duas turmas do 3º Ciclo do Ensino Básico, a frequentar a Escola Básica Vasco da Gama de Sines, são representativas desta articulação, através da qual se questiona se as suas criações multimédia lhes despertam a consciência e intenção artivista para o poder da MAD. Procura conhecer-se que temas interessam aos jovens e de que modo estes atuam na sociedade em que se inserem, dentro e fora da escola, artística, social, digital ou fisicamente. A metodologia utilizada assenta numa pedagogia interativa e participativa, de acordo com a qual os alunos em sala de aula não são entendidos apenas como seguidores, mas são vistos igualmente como criadores em MAD - videoarte. No contexto da Literacia para a Média-Arte Digital, entendemos ser importante ampliar a comunicação entre docentes e estudantes na promoção da criação artística, digital e cívica. A criação em videoarte nas práticas educativas revela potencial na comunicação massiva e, quando direcionada para causas sociais e ambientais, permite o envolvimento coletivo cívico e artístico dos mais jovens, dentro e fora da escola, bem como a sensibilização das comunidades para temas de pertinência atual. No final, o artigo apresenta a perceção, a consciência sobre a utilização cívica que os alunos fazem da MAD e a sua capacitação digital mobilizada para a Cidadania, mais participativa nas práticas formais em sala de aula. A escola estimula e permite a participação dos jovens e coloca-lhes desafios atuais sobre o mundo que os rodeia; contudo, nas práticas educativas informais, fora da escola, verifica-se que os jovens não cultivam hábitos de intervenção sociocultural com autonomia. É pouco percetível a intervenção e o desenvolvimento da sua capacitação digital em iniciativas sociais, culturais e artísticas na cidade onde nasceram e vivem.
- Videoarte: identidade de género e territóriona prática da cidadania digitalPublication . Jermias, Sílvia ; Soares, Ana Isabel; Carvalho, Isabel Cristina; Universidade da Madeira (UMa)Este artigo apresenta a relação entre a videoarte, enquanto recurso pedagógico em Média-Arte Digital, na prática de uma cidadania digital, em contexto formal e informal com os mais jovens. A identidade de género e território é apresentada conceptualmente como enquadramento sociocultural para a abordagem artística à videoarte da criação da autora, Somos Todos Mar. A análise da referida videoarte reflete a relação entre a mulher e a infância, a poesia e a calma do mar. Este choque de identidade retrata a relação com o mundo - o mar (industrializado). Enquanto caso de estudo, reflete sobre como a videoarte explora as fronteiras de territórios com a intervenção da mulher. A relação estabelecida com o mar transcende-o enquanto fronteira, produtor de oxigénio; ou seja, enquanto elemento que, cultural e historicamente, sustenta e constrói comunidades. Reforça-se a necessidade de uma transversalidade disciplinar na diversidade de áreas de estudo e nos projetos escolares artísticos, que abordem a igualdade de género, o território e o ambiente, com base no ecofeminismo. Somos Todos Mar contribuiu para a discussão e a reflexão a propósito do território e da relação com a figura feminina, impulsionando a participação cívica e criativa para uma cidadania mais crítica, justa e proativa.