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- Propofol administration in the induction phase of general anesthesia in PortugalPublication . Ferreira, Ana; Mendes, Joaquim; Nunes, Catarina S.; Amorim, PedroIntrodução: A administração adequada de propofol por via intravenosa durante a indução da anestesia geral implica um bom conhecimento da farmacocinética e da farmacodinâmica, um bom entendimento de como a anestesia altera a consciência e a habilidade de interpretar corretamente a monitorização dos sinais vitais. Este trabalho pretende avaliar a prática usual dos anestesiologistas em Portugal no que diz respeito à administração de propofol por via intravenosa durante a indução da anestesia geral. Material e Métodos: Estudo observacional transversal, descritivo e analítico realizado através de um questionário enviado por correio eletrónico a todos os médicos internos e especialistas em Anestesiologia de vários hospitais portugueses. O questionário apresentava um cenário convencional (Sujeito do sexo masculino, 50 anos, 60 kg, 160 cm, ASA I, submetido a anestesia geral com propofol a 1%) e incluía 10 questões relacionadas com a administração de propofol durante a indução. Foi realizada análise descritiva dos dados obtidos através do programa SPSS 23.0®. Resultados: Responderam ao inquérito 118 médicos, sendo que, a maioria eram especialistas há mais de 5 anos (56,9%). Baseados no cenário apresentado, a maioria dos anestesiologistas administraria uma dose de 60 mg de propofol na indução, a uma velocidade superior a 1200 mL/horas, avaliariam a perda de consciência através da perda do reflexo palpebral, o que se refletiria num índica BIS de 60. A maioria dos participantes medem a pressão arterial do doente a cada 5 minutos e nunca utilizaram sistemas de infusão alvo-controlada. Discussão: Os resultados do inquérito mostraram que existe uma grande variedade de métodos para avaliar a perda de consciência, uma diversidade no manuseamento e doses de propofol na indução, uma falta de experiência no uso de sistemas de infusão alvo-controlada e na avaliação da relação entre a dose, a velocidade e a concentração de propofol. Neste trabalho apresentaram-se também algumas sugestões para os anestesiologistas ponderarem implementar nas suas práticas clínicas. Conclusão: Parece haver uma diversidade na quantidade e na forma como os anestesiologistas portugueses utilizam o propofol na indução da anestesia geral.