Browsing by Author "Segurado, Nuno"
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- Mulheres ciganas, criminalidade e adaptação ao meio prisionalPublication . Segurado, Nuno; Magano, OlgaEste trabalho tem por base o estudo das reclusas ciganas no Estabelecimento Prisional de Tires, a cumprir pena efetiva com trânsito em julgado, com o objetivo de perceber o tipo de criminalidade associado à mulher cigana e o processo de adaptação ao meio prisional. Nesse sentido, foi realizada uma abordagem sobre o desenvolvimento do sistema penal e do sistema prisional português enquanto instituição total, focando-se o seu caráter fechado ou limitado nos contactos com o exterior. A questão da mortificação do “eu” emerge nestas circunstâncias devido à contraposição entre a vida do exterior (de liberdade) com vida no interior da prisão (de reclusão). Estudar a adaptação das mulheres ciganas à prisão é ainda pouco frequente e entendemos que permite um maior conhecimento da diversidade cultural no sentido de ajustar um tratamento penitenciário mais efetivo mas também pode revelar pistas para uma reinserção social mais estruturante. Em termos metodológicos recorremos a uma metodologia combinada entre a análise quantitativa de dados disponíveis sobre os reclusos e reclusas em Portugal e no Estabelecimento Prisional de Tires sobre as mulheres ciganas no que se refere ao uso e frequência de atividades ou serviços e a análise qualitativa, com a análise de conteúdo dos acórdãos judiciais e de entrevistas exploratórias semi-estruturadas. Os resultados obtidos permitem concluir que estas mulheres ciganas reclusas entraram no mundo do crime por dificuldades económicas, no entanto, não estão ligadas a organizações criminosas, de um modo geral, e o tipo de crime mais praticado é o crime contra a propriedade.
- Mulheres ciganas, criminalidade e adaptação ao meio prisionalPublication . Segurado, Nuno; Magano, OlgaAtravés de um estudo com reclusas ciganas no Estabelecimento Prisional de Tires, a cumprir pena efetiva, analisou-se o tipo de criminalidade praticada e conhecer como se processa a adaptação ao meio prisional. Recorreu-se a uma metodologia combinada, qualitativa e quantitativa com análise de conteúdo de acórdãos judiciais e dos processos, das estatísticas no Sistema de Informação Prisional, dos registos do Estabelecimento Prisional e algumas entrevistas. Os resultados gerais apontam para a prática do crime por dificuldades económicas e contra a propriedade não ligado a organização criminosa.
- Um olhar pela criminalidade praticada pela mulher cigana e processo de adaptaçãoPublication . Segurado, Nuno; Magano, OlgaTrabalho efetuado com reclusas ciganas condenadas no Estabelecimento Prisional de Tires, para perceber que tipo de criminalidade se encontra associada à mulher cigana e abordagem sobre o desenvolvimento histórico e social do sistema penal português e dos estabelecimentos prisionais, quer ao nível da arquitetura e níveis de segurança. Foca-se no carácter fechado desta instituição em que o contacto com o mundo exterior é limitado. A adaptação à prisão das mulheres ciganas promove um tratamento penitenciário mais efetivo, poucos estudos aprofundam esta matéria e por estar em cumprimento de pena efetiva, direciona-se a ação para o desvio. A minoria étnica cigana é a mais antiga em Portugal, mas não obstante este facto, apresenta grande dificuldade em integra-se socialmente. Pela metodologia utilizada apurou-se que as mulheres ciganas reclusas entram no mundo do crime por dificuldades económicas, não se reveem numa organização criminosa, estão mais associadas ao crime contra a propriedade, e as do grupo etário acima dos cinquenta anos não estão mais adaptáveis em comparação com as restantes reclusas