Literatura Norte-Americana
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Browsing Literatura Norte-Americana by advisor "Marques, Maria do Céu"
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- A adaptação cinematográfica das obras The civil war letters of colonel Robert Gould Shaw, One gallant rush e Lay this Laurel proposta por Glory, de Edward ZwickPublication . Coelho, Constança Augusta da Silva; Marques, Maria do CéuO objetivo a que nos propomos nesta tese consiste em analisar de que modo o texto fílmico histórico Glory, do realizador Edward Zwick, fruto da adaptação de três obras não-ficcionadas, designadamente The Civil War Letters of Colonel Robert Gould Shaw, One Gallant Rush e Lay this Laurel, e de uma leitura eivada de subjetividade pode contribuir para a divulgação do conhecimento histórico, e neste caso específico, pode recriar a história da organização, treino e atuação do 54º Regimento de Voluntários de Massachusetts, que se destacou pelo seu desempenho na Guerra Civil Americana. Consequentemente, tornou-se incontornável, por um lado, aprofundar a relação existente entre literatura e outras formas de arte, com especial incidência entre a literatura e o cinema referindo as interações, intersecções e aspetos dissonantes entre elas, abordando nomeadamente a problemática da adaptação cinematográfica através de diferentes conceptualizações, perfilhadas por teóricos de períodos distintos, inerentes à transposição de um texto literário ao fílmico, sublinhando as especificidades de cada sistema semiótico apresentado no produto final concebido pelo cineasta. Por outro, debruçamo-nos sobre a importância do filme na recriação do passado, nomeadamente, a relação que se tem estabelecido entre o cinema e a história, mais precisamente, de que maneira o texto fílmico pode ser considerado uma fonte documental da história e, assim, contribuir para a disseminação do conhecimento histórico.
- Da palavra à imagem : representações da família em Mrs. Doubtfire, Ordinary People, Brokeback Mountain e BabelPublication . Cantante, Maria Celeste Henriques de Carvalho de Almeida; Marques, Maria do Céu“Da Palavra à Imagem – Representações da Família em Mrs. Doubtfire, Ordinary People, Brokeback Mountain e Babel”, surge da reflexão sobre o questionamento da razoabilidade da sobrevivência da família sustentada no amor enquanto agente de equilíbrio individual e grupal, desencadeador de descobertas identitárias que, uma vez consciencializadas, despertam para relações comunicacionais mais democráticas, humanizadas e igualitárias, através de ficções literárias e cinemáticas particulares. O trabalho remete para o fenómeno da adaptação da obra literária para cinema, privilegiada no romance inglês e americano (do midwest) e no conto western, na singularidade da arte cinematográfica americana e no filme independente, numa abordagem delineada na universalidade de uma temática fundada na comunicação deficitária dos membros da família, num período conturbado da História da família nuclear ocidental, que demarca um hiato temporal de cerca de quarenta anos, que conflui na atualidade. Partindo do pressuposto centrado na narrativa enquanto processo de showing e telling, cuja substância confina forma e conteúdo, evidencia-se a natureza ambivalente e contraditória do homem, em ‘histórias’ do ser humano solitário da atualidade, num processo de construção identitária sustentado no amor, na ‘morte’ e no ‘renascimento’. A relevância atribuída ao protagonista, herói plasmado numa aceção do homem comum da atualidade que constitui um elemento referencial, na Literatura e no Cinema, remete para um percurso de aprendizagem individual, após o qual é possível (re)construtir uma identidade individual sustentada na autoconsciência, transcender a finitude humana e perspetivar um redimensionamento que encaminha para a busca de novos paradigmas. Por conseguinte, procuramos salientar que a individuação pode favorecer o (re)equilíbrio das relações familiares, se o poder dos afetos positivos assistir à relação comunicativa. Esta abordagem reflexiva direciona para uma perspetiva de sobrevivência da família, mesmo que modelada na alteridade de estrutura grupal familiar, como é o caso das famílias monoparentais, opção constatada na atualidade.