Coelho, Manuela DiasCardoso, João Luís2017-01-302017-01-3020110872-6086http://hdl.handle.net/10400.2/6018A colecção malacológica de Outeiro Redondo provém das recolhas de várias intervenções arqueológicas realizadas entre 2005 e 2008 sob a orientação do segundo signatário. As limitações na abordagem desta colecção prendem-se, em parte, pela impossibilidade de definição de uma sequência estratigráfica clara que traduzisse os ritmos da formação dos contextos preservados, no âmbito das dinâmicas que presidiram à formação dos depósitos arqueológicos e à sua evolução até ao presente. Como referido, a análise de distribuição baseou-se na imposição de um sistema cartesiano de 2 por 2 metros de lado, segundo um eixo de ordem numérica e um outro de ordem alfabética intervencionados por níveis artificiais de 20 cm, levando à respectiva separação dos restos segundo estas divisões. Uma outra condicionante na obtenção de resultados prendeu-se com o facto de estas recolhas terem sido realizadas a olho nu, sem crivagem, havendo provavelmente um enriquecimento de algumas espécies, em detrimento de outras. No entanto, tendo presente o tamanho das espécies comestíveis com efectivo interesse alimentar, não se crê tenha ocorrido significativa perda de informação a este nível, em resultado da metodologia de recolha adoptada e usual em escavações de contextos do tipo do investigado. O conjunto malacológico de Outeiro Redondo resultou na quantificação de 17 901 NTR (Número Total de Restos) e 11 623 NMI (Número Mínimo de Indivíduos) com peso total de 60 535,85g. A identificação taxonómica permitiu o apuramento de 38 taxa distribuídos por 16 espécies de bivalves marinhos, 17 espécies de gastrópodes marinhos e 5 espécies de gastrópodes terrestres continentais.porHistóriaArqueologiaPovoadoPovoado fortificadoComunidade sedentáriaOuteiro RedondoSesimbraPortugalO espólio malacológico do povoado calcolítico fortificado do Outeiro Redondo (Sesimbra): contributo para o conhecimento das estratégias de recolecção de uma comunidade sedentária do 3.º Milénio a.C. do litoral portuguêsjournal article