António, Dilúvia Boa Morte Viegas d' AbreuMendonça, Álvaro Luís Pegado deAntónio, Meyer Madre de Deus Do Rosário AntónioOliveira, Maria Rita Marques deMoura, Ana Pinto de2025-02-072025-02-072024António, D. B. M. V. A, Mendonça, A. L. P. L., de Oliveira, M. R. M., & de Moura, A. P. (2024). Avaliação da aceitabilidade do uso da lula de babaneira na alimentação escolar em São Tomé. XXIII Congresso de Nutrição e Alimentação da Associação Portuguesa de Nutrição. Resumo Posters. Acta Portuguesa de Nutrição, 24, p. 64. (https://actaportuguesadenutricao.pt/edicoes/https-actaportuguesadenutricao-pt-wp-content-uploads-2022-09-resumos_cna-2022_po-pdf-3-2-2/; ISSN: 0873-4364)0873-4364http://hdl.handle.net/10400.2/19494INTRODUÇÃO: O enriquecimento da alimentação escolar deve ser acompanhado da utilização de produtos agrícolas locais e de baixo custo e que sejam bem aceitos pelas crianças. Em São Tomé e Príncipe, a banana é um dos alimentos mais produzidos, consumidos, e do seu cultivo, existem subprodutos como a lula/flor de bananeira com potencial uso na alimentação. Segundo a Lei n.º 4/2012, Lei do Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE), para que sejam introduzidos novos ingredientes nos menus escolares, devem ser objeto de testes de aceitabilidade. OBJETIVOS: O objectivo do presente trabalho, foi avaliar a aceitabilidade da introdução e o aproveitamento de lula de bananeira na limentação escolar em São Tomé e Príncipe. METODOLOGIA: foram utilizados os métodos de avaliação sensorial, nomeadamente o teste de escala hedónica facial e duo trio, aonde participaram 106 provadores, sendo o primeiro teste com 92 alunos do ensino básico (6-14 anos) e segundo com 14 mestrandos treinados do Instituto Superior Politécnico de São Tomé e Príncipe. As receitas avaliadas foram aquelas já utilizadas na alimentação escolar sendo, molho de peixe com arroz, salada de feijão e sopa de hortaliças preparadas com as variedades de lula de banana prata e maçã. RESULTADOS: Os resultados revelaram uma aceitabilidade acima do limite mínimo estabelecido pela Lei do Programa Nacional de Alimentação e Saúde do Escolar (PNASE) para inclusão de novas receitas, 85% (molho de peixe com arroz: 88%; salada de feijão: 87%; e sopa de hortaliças: 87%). No teste duo trio, não foram observadas diferenças significativas de sabor entre as variedades de lula de bananeira utilizadas (maçã e prata) (Tabela 1). CONCLUSÕES: A inclusão da lula/flor de bananeira nos menus escolares não é apenas uma alternativa economicamente viável, mas também culturalmente respeitosa e com uma aceitabilidade satisfatória dos alunos, representando uma alternativa promissora para enriquecer os menus escolares.porAvaliação da aceitabilidade do uso da lula de babaneira na alimentação escolar em São Toméconference object