Franco, José EduardoCalafate, PedroUrbano, CarlotaMiranda, José Carlos Lopes deMiranda, Margarida2020-04-222020-04-222014978-972-42-4878-3http://hdl.handle.net/10400.2/9628Obra sob a direção de: José Eduardo Franco e Pedro Calafate, e coordenada por: Carlota Urbano, José Carlos Lopes de Miranda e Margarida MirandaObra completa Padre António Vieira. Parenética : ciclo santoral; T. 2, v. 10, pt. 3.A devoção e o culto dos santos na Igreja é um fenómeno tão antigo como o próprio cristianismo. Desde as suas origens, as primeiras comunidades cristãs reconheceram uma dimensão excecional aos seus primeiros mártires, as “testemunhas” da fé completamente unidas a Cristo na morte, por meio da qual tinham participado no sacrifício de Cristo. Da necessidade humana da presença de uma mediação entre Deus e os homens e da certeza de que os mártires ficam associados a Deus nasceram a devoção e a oração dirigida aos mártires. Desde cedo, da recordação da memória desses mártires se passou ao culto.Depois dos mártires, foi a vez dos ascetas, sem que os primeiros deixassem de estar até aos nossos dias na matriz do paradigma de qualquer tipo de santo. Mártires, confessores, ascetas, monges, virgens, padres, bispos, nobres, as figuras da santidade foram surgindo e diversificando-se à medida que nascia uma nova cultura europeia – a cristã. Nos sermões do Padre António Vieira, a figura do santo que lhe serve de pretexto pode ser desde o locus onde se trava a polémica doutrinal, até ao argumento vivo na defesa da tese do pregador, ou ainda a encarnação dos paradigmas morais e das verdades da fé. Não há na parenética de Vieira uma tipologia definida de sermão hagiográfico.porPadre António VieiraAntónio Vieira, S.J., 1608-1697SermõesHagiografiaSantidadeTeologia espiritualVida consagradaSanto AgostinhoSanto AntónioSanta BárbaraSão BartolomeuSanta CatarinaSanto EstêvãoSão FranciscoSão GonçaloSanto InácioSermões hagiográficos IObra completa Padre António Vieirabook