Pinto, Porfírio2023-01-122023-01-1220209789896737269http://hdl.handle.net/10400.2/13129Em 1746, Deparcieux criava as famosas «tábuas de mortalidade» que muito proveito deram às empresas de seguros. Com elas desenvolvia-se o moderno conceito de «esperança de vida», mas de uma vida «secularizada»... que deixara de ter em conta o Além. Por essa mesma altura dava-se também início à «secularização» dos cemitérios, arrancados ao controlo da Igreja, e a própria escatologia individual (os chamados «novíssimos do homem») entrava em crise. Chegava ao fim uma longa história de «domesticação» da escatologia (e da morte). A moderna mudança de «paradigma» não impede de refletir teologicamente a morte num mundo secularizado.In 1746, Deparcieux created the famous «mortality tables», which gave much benefit to insurance companies. With them it was developed the modern concept of «life expectancy», but of a «secularized» life ... which had failed to take into account the After Life. At the same time, the «secularization» of the cemeteries, which had been taken from the control of the Church, began, and individual eschatology itself (the so-called «last things of the man») was in crisis. A long history of «domestication» of eschatology (and death) came to an end. The modern change of «paradigm» does not prevent us from theologically reflecting death in a secularized world.porDesejo(I)mortalidadeNovíssimosRessurreiçãoTeologia(In)mortalityLast thingsResurrectionTheologyWillA esperança de vida (eterna): uma teologia da mortebook part