Vaz, João MiguelFerreira, CéliaValente, Susana2023-07-102023-07-102015http://hdl.handle.net/10400.2/14324O Estudo visou a observação da atitude das famílias portuguesas perante os medicamentos, as quantidades armazenadas nos respetivos domicílios e as vias usadas para o seu descarte após o seu ciclo de vida. Estima-se uma média de 510 g per capita de produção de resíduos de embalagens e medicamentos fora de uso, num intervalo ±68 g com 95% de confiança. Este valor é válido para o cenário utilizado no presente trabalho, isto é, 244 famílias sensibilizadas e “educadas” para colocar numa caixa específica os seus resíduos de medicamentos fora de uso e respetivas embalagens. As famílias compostas por idosos são as que mais resíduos descartam, em média 1048 g. Não há grandes diferenças nem tendências devido a outros fatores como rendimento e escolaridade. Segundo os registos do 1º questionário (Set. 2014) a entrega na Farmácia é a o destino mais frequente (65%), após o contentor do lixo (26%) e a sanita/lavatório (2,5%). Contudo, 59% dos inquiridos reconhecia não entregar todos os resíduos na Farmácia, quando questionados na 4ª Fase (Nov. 2015). Assim, estima-se que somente cerca de 41% entregaria todos os resíduos na Farmácia. A maior parte das embalagens de cartão e bulas não são entregues na Farmácia (65%), apenas 35% afirmou este destino como habitual. No grupo com idades acima dos 65 anos, somente 20% afirma entregar estes resíduos na Farmácia. As quantidades de resíduos armazenados e descartados ao longo do tempo foi avaliada, estimando-se que a Farmácia Doméstica seja em média de 1011 g por família, peso de medicamentos em uso e armazenados. Após a introdução da Caixa a quantidade reduziu-se para 749 g um valor superior ao apurado pela CYCLAMED: 439 (usando outra metodologia). O efeito da caixa é notório, tendo aumentando a consciência das famílias para a separação dos resíduos e permitido superar o fator que explica a não separação “dar mais trabalho” e “hábito de colocar no lixo/ecoponto/outro”. O grande motivador para a separação e entrega na Farmácia é o “Ambiente/reciclagem”(61%) e as questões de segurança (12%; 4ª fase). Sendo que os medicamentos fora de uso são descartados porque “estão fora do prazo de validade” (64%), segundo os inquiridos.The study aimed to observe the attitude of the Portuguese families towards unused, stocked and discarded medicines and pharmaceutical products. The research also analysed the disposal routes and lifecycle. It is estimated that an average 510g per capita packaging waste production and medicines out of use in a range ±68g with 95% confidence. This value is valid for the current scenario of the study, i.e. 244 families sensitized and "educated" to put their medicine residues and packaging in a specific box. Families composed of elderly (>65 years old) are the most discarded waste on average 1048g per capita. There are no major differences or trends due to other factors such as average income and education. According to the records of the 1st questionnaire (Set.2014) delivery in Pharmacy is the most common destination (65%), after the garbage container (26%) and Toilet /Sink (2.5%). However, 59% of interviewed recognized not to discard all the waste in the pharmacy, when asked in Phase 4 (Nov.2015). Thus, it is estimated that only about 41% deliver all residues in pharmacy. Most of the cardboard/paper packaging and leaflets are not discarded at the pharmacy (65%), only 35% said this way as a usual one to discard this kind of waste. The most important group A> 65, only 20% say they deliver waste in Pharmacy. The quantity of waste stored and disposed over time was evaluated by estimating the Domestic Pharmacy is an average of 1011g per family weight medicines in use and stored. After the introduction of the collection box amount was reduced to 749g group a higher value than calculated by CYCLAMED: 439 (using other methods). The effect of the box is notorious, and raising awareness of families to the separation of waste and allowed to overcome the factor that explains the inseparability "take more work" and "habit of putting into the mixed waste / recycling centre / other." The motivation for the source segregation and delivering the waste at the Pharmacy is the "Environmental Protection/ Recycling" (61%) and security issues (12%; Set.2015). Since the medicines out of use are discarded because they are "out-dated" (64%), according to interviewed.porEstudo sobre as quantidades de resíduos de embalagens e medicamentos geradas em Portugal: relatório finalreport