Gronita, JoaquimRamos, Natália2018-09-242018-09-242017978-85-232-1625-2http://hdl.handle.net/10400.2/7516O nascimento de uma criança implica sempre a readaptação dos que a rodeiam, principalmente do seu sistema familiar. Este capítulo incide sobre o estudo do subsistema parental, de forma mais incisiva das tríades mãe-pai-filho, de pais biológicos com crianças com deficiência, que constituíram uma família. Procurámos compreender aspetos da experiência subjectiva, relacional e emocional vivenciada nos primeiros momentos e os processos comunicacionais ocorridos, apresentando uma análise teórico-conceptual e empírica sobre o anúncio da deficiência da criança e o impacto e significado desta informação ao nível parental e familiar. O anúncio da deficiência da criança implica dificuldades acentuadas tanto para os profissionais de saúde como para as famílias. A vivência dos pais revela um impacto emocional acentuado e dificuldades em lidar com a situação, implicando um processo de adaptação. Também analisámos o impacto dos atos de comunicação dos médicos, teoricamente e com a apresentação de dois estudos empíricos. existem recomendações para as práticas profissionais, que nem sempre se traduzem em competências. Empiricamente, são apresentados dois estudos um que analisa a vivência emocional dos pais, outro as dimensões do comportamento dos médicos na altura em que falam com os pais dos problemas dos filhos, pela primeira vez. Finalmente, o enquadramento teórico-científico exposto, decorrem implicações para as práticas profissionais e recomendam-se procedimentos profissionais que são desenvolvidos neste capítulo.porAnúncio de más notíciasDeficiênciaComunicação em saúdeFamíliaPráticas profissionaisAnúncio da deficiência da criança: experiências vivenciadas pelas famílias e melhoria de procedimentos profissionaisbook part