Abreu, Luís Machado deFranco, José Eduardo2020-05-192020-05-192017978-989-8814-52-4http://hdl.handle.net/10400.2/9704Edição atualizada e notas críticas por: Luís Machado de Abreu e José Eduardo FrancoEste livro abre uma janela com múltiplos janículos. Janus, esse deus representado com dois rostos que se opõem, um olhando para a frente, outro para trás, o deus das transições e das passagens, é a melhor ilustração de uma cultura de combate revelada por este par de escritos dos dois vultos que são Antero de Quental e Sena Freitas. Este estudo crítico e cuidadas notas subsidiam estes opúsculos para apresentar uma questão candente ainda hoje: a questão religiosa. Antero e Sena Freitas servem-se de uma dupla negação (negação do dizer do outro), apresentada teatral, enfaticamente. Ambos falam “ao lado” de um dizer primário. Nem Antero verdadeiramente faz a defesa da Carta Encíclica nem Sena Freitas fala contra os Jesuítas. Ambos imitam o ponto de vista de um actante sujeito que enunciativamente representam. O seu modo de discurso é o do “como se”.porDois exercícios de ironia: Defesa da Carta Encíclica de Pio IX de Antero de Quental; Contra os Jesuítas de Sena Freitasbook