Ferreira, Emília2025-01-092025-01-092024-12-31Ferreira, Emília - Graça Morais: o outro somos nós. "e-LCV" [Em linha]. ISSN 2184-4097. Nº 13 (julho-dez. 2024), p. 28-342184-4097http://hdl.handle.net/10400.2/17149O mal é provocador em vários sentidos e tem sido amplamente analisado pelos filósofos devido à facilidade com que a opção destrutiva se apresenta. Na arte ocidental, foi refletido em obras sacras como espelho das ações ímpias, mas transcende a fé, infiltrando-se também nos dias profanos, como notou Goya. Em 2018, Graça Morais revisitou o tema das Metamorfoses da Humanidade com várias exposições. Para o catálogo da exposição no Museu Nacional de Arte Contemporânea, em 2019, escrevi então um breve texto sobre os desenhos apresentados. Este artigo retoma essa análise, explorando como a abstração do mal se torna concreta pela proximidade e como o desenho pode promover uma visão mais íntima e empática.Evil is provocative in many ways and has been widely analyzed by philosophers due to the ease with which the destructive option presents itself. In Western art, it has been reflected in sacred works as a mirror of ungodly actions, but it transcends faith, also infiltrating secular life, as Goya noted. In 2018, Graça Morais revisited the theme of the Metamorphoses of Humanity through several exhibitions. I then wrote a brief text on the drawings presented for the exhibition catalog at the National Museum of Contemporary Art, in 2019. This article continues that analysis, exploring how the abstraction of evil becomes concrete through proximity, and how drawing can foster a more intimate and empathetic vision.porMalDesenhoIntimidadeEmpatiaEvilDrawingIntimacyEmpathyGraça Morais: o outro somos nósGraça Morais: the other is usjournal articlehttps://doi.org/10.53943/ELCV.0224_28-34