Franco, José EduardoCalafate, PedroReal, Miguel2020-03-242020-03-242013978-972-42-4844-8http://hdl.handle.net/10400.2/9517Obra sob a direção de: José Eduardo Franco e Pedro Calafate, e coordenada por: Miguel RealNas décadas de 1650 e 1660, o Padre António Vieira experimentou o maior bem e o maior mal do mundo. Na primeira década, tornou-se um verdadeiro missionário, resgatando os seus tempos juvenis de pregação e conversão dos tupis no povoado do Espírito Santo (hoje Abrantes), junto a Salvador. [...] Na década seguinte, expulso do Maranhão e do Grão-Pará e, já em Lisboa, proibido de regressar às Missões por si fundadas na vasta foz do Amazonas, os seus escritos proféticos, nomeadamente a carta Esperanças de Portugal (1659), endereçada ao Bispo Eleito do Japão, P.e André Fernandes, tornam-se alvo de acusação no Tribunal do Santo Ofício, num processo que se arrastará entre 1662 e 1668, com detenção nos cárceres da Inquisição de Coimbra entre novembro de 1665 e abril de 1666. [...] Estes são os dois grandes temas da correspondência ora publicada: a alegria missionária da conversão e a ânsia de viver o ano de 1666, confirmando a sua visão bandarrista, providencialista e messiânica da história de Portugal e da Cristandade.porPadre António VieiraAntónio Vieira, S.J., 1608-1697EpistolografiaMissões jesuítasPrisãoDesterroInquisiçãoBrasilConversãoProfetismoEscravaturaÍndiosCartas da missão, cartas da prisãoObra Completa Padre António Vieirabook