Franco, José Eduardo2023-01-052023-01-052022978-989-654-879-7 (Print)978-989-654-880-3 (Online)http://hdl.handle.net/10400.2/13026Ao percorrermos o mar imenso das suas obras, mesmo que não concordemos com tudo, verificamos que as palavras de Miguel Real são do “tudo ou nada” e constituem um alerta forte que apregoa ser este o tempo de nos reerguermos da cova para onde nos têm empurrado. O seu exemplo de intelectual, à luz das suas convicções e causas, tem contribuído arduamente, heroicamente, para ser uma voz cultural esclarecida e esclarecedora. Uma voz mobilizadora também! Miguel Real tem dado exemplo de trabalho intenso e de dedicação à cultura e aos outros na partilha generosa ao serviço do saber, como é raro encontrar. A voz de Miguel Real tem sido da maior relevância para nos ajudar a fazer uma leitura crítica do presente, para animar a nossa resistência contra o perigo iminente da alienação e para enfrentarmos o futuro com o compromisso renovado de construirmos um Portugal que recorra ao melhor da sua herança histórica capitalizada ao longo do último milénio – usando da nossa liberdade, da qual Fernão de Oliveira, no século XVI, na primeira História de Portugal, disse ser a herança matricial que nunca poderíamos perder para sobrevivermos como povo livre. Nesta liberdade essencial está o segredo para lutarmos contra todos os determinismos e resistirmos àqueles que quiseram e querem, contra a nossa vontade, determinar o nosso rumo histórico...porLiteraturaFilosofiaHipermodernidadePortugalMiguel RealMiguel Real, um iluminista na hipermodernidade portuguesa: um louvor tempestivobook part