Seabra, Filipa2014-11-282014-11-282014-09http://hdl.handle.net/10400.2/3515Comunicação Apresentada como oradora convidada, integrada na mesa Redonda «Currículo, Globalização e Cosmopolitismo», no XI Colóquio Sobre Questões Curriculares/ VI Colóquio Luso-Brasileiro e I Colóquio Luso-Afro-Brasileiro Sobre Questões Curriculares, no dia 18 de setembro de 2014, na Universidade do Minho, Braga, Portugal.Nos últimos 3 anos (04/2011-05/2014), Portugal esteve sob um programa de resgate financeiro da ‘troika’ constituída pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE). Como reconhece Steiner-Khamsi (2010), é em momentos como este que a influência direta dos organismos trans e supranacionais se faz sentir de forma mais direta sobre a educação, acentuando-se o carácter hegemónico e top-down dos efeitos da globalização. Partindo de uma contextualização definida pelas práticas de empréstimo de políticas educativas, analisamos a relação entre a presença da ‘troika’ em Portugal e algumas das mudanças que se têm registado no contexto educativo em geral, e curricular em particular. Para tal, procedeu-se a uma análise documental dos memorandos de entendimento através dos quais o programa de apoio financeiro foi firmado e reavaliado periodicamente, recolhendo-se as principais tendências preconizadas para a educação e o currículo. Paralelamente, procurou mapear-se a evolução das políticas educativas e curriculares portuguesas durante aquele período, refletindo sobre a sua convergência com as orientações supranacionais e mantendo presente a noção de que a tomada de empréstimo de políticas e conceitos educativos e curriculares é um processo ativo, que implica a recontextualização e reinterpretação por parte daqueles que os adotam.porGlobalizaçãoCurrículoEmpréstimo de políticas curricularesEmpréstimo de políticas curriculares em Portugal: 2011-2014conference object