Esteves, Elisa Nunes2020-04-232020-04-232019978-3-643-14458-4http://hdl.handle.net/10400.2/9632Definimos como objetivo central deste pequeno trabalho o estudo da representação do estrangeiro no teatro vicentino. Usamos o conceito de estrangeiro na sua aceção mais direta, como aquele que é de outra nação, tem outra origem, provém de outro espaço. Excluímos as figuras mitológicas e as personagens da literatura clássica, bem como os grupos étnicos e religiosos (judeus, negros, ciganos) que, também pela sua dimensão de alteridade, se podem englobar sob a designação de estrangeiros. Vamos fixar-nos naquela definição mais territorial ou geográfica, cientes de como pode ser ambígua, e mesmo indutora de erros e anacronismos, esta questão das identidades nacionais quando nos reportamos ao séc. XVI, porque as nações são um problema dos séculos XVIII e XIX. Queremos focar-nos também na representação e, portanto, na perceção subjetiva dos estrangeiros que Gil Vicente apresenta na sua vasta obra.porVozes e imagens do estrangeiro no teatro vicentinobook part